Crianças Institucionalizadas: um olhar sobre vínculos e seu desenvolvimento psicossocial.

  • Júlia Neves Peiter UFSC
Palavras-chave: instituição de acolhimento; crianças; Estatuto; clínica ampliada.

Resumo

O presente trabalho se deu ao observarmos o número de crianças em situação de abrigamento institucional, onde muita dessas crianças permanecem nessas instituições de acolhimento por longos períodos. A partir de uma revisão na literatura, foi feito um estudo sobre o desenvolvimento infantil a partir de autores como Winnicott, Bowlby, Spitz e Wallon a fim de constatar os impactos da privação do contato afetivo no desenvolvimento emocional e psíquico do sujeito. O Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza que pessoas menores de 18 anos são sujeitos de direitos, sendo dever do Estado, da sociedade e da família garanti-los, Por isso as instituições que acolhem crianças e adolescentes deve seguir "Orientações Técnicas", com o fim de garantir um espaço saudável para o desenvolvimento, observamos que dentre essas orientações é colocado que a casa deve oferecer um ambiente acolhedor. Destacamos então, o papel das cuidadoras da casa para a acolhida das crianças, de forma a proporcionar segurança para que a criança possa se desenvolver. Como também trazemos o papel da psicologia para além do atendimento com as crianças institucionalizadas mas com a equipe do local, como é visto na clínica ampliada, a intervenção se dá com referência no sujeito atuando também no ambiente em que este está.

Publicado
2020-11-11
Como Citar
Neves Peiter, J. (2020). Crianças Institucionalizadas: um olhar sobre vínculos e seu desenvolvimento psicossocial. Psicologia Da Saúde E Processos Clínicos, 1(1). Recuperado de https://koan.emnuvens.com.br/psisaude/article/view/22
Seção
Artigos